8 de dezembro de 2014
7 de dezembro de 2014
Alimentação gado leiteiro
Com o desenvolvimento do mundo Globalizado e a busca cada vez mais incessante da competitividade, se torna imprescindível a busca por redução dos custos de produção e manutenção da qualidade do produto final. Na pecuária leiteira esta busca não é diferente, contudo baixar estes é tarefa difícil principalmente para pequenos e médios produtores de leite, que são maioria no setor leiteiro, mas tem menor eficiência quando comparados com os grandes produtores de leite. Um grande fator limitante destes pequenos e médios produtores é o fator financeiro que os impossibilitam de fazer investimentos para a intensificação da produção, principalmente na alimentação dos animais, que indiferente de toda a produção animal é responsável por mais de 50% do custo de produção e em sistemas intensivos como o de Free Sttal, supera 70%, somado aos grandes investimentos em instalações. Contudo o sistema de Produção de Leite a Pasto da Embrapa Gado de Leite se mostra favorável às condições de pequenos e médios produtores, requer baixo investimento em estrutura, quando comparado com o sistema Free Sttal, pois, utiliza a pastagem como principal fonte de alimento sendo esta a de menor custo, além de menor custo com mão de obra na alimentação. O custo dos animais também é menor quando comparado aos que se utilizam no sistema de estábulos que são em sua maioria vacas Holandesas Puras, diferente do Sistema de Produção de Leite a Pasto que utiliza animais mestiços, Holandês X Zebu, que apesar de níveis menores de produção que o Holandês, proporciona um custo menor devido a sua rusticidade tanto em relação a parasitos e doenças. O fato dos animais mestiços se adaptarem melhor as condições de pastejo torna-lhes, redutores do custo da alimentação proporcionando assim um aumento da margem de lucro do produtor leiteiro. Contudo este trabalho tem o intuito de proporcionar o conhecimento da alimentação do Sistema de Produção de Leite a Pasto da Embrapa Gado de Leite que referência nacional e mundial de produção de leite a pasto sendo utilizado como modelo de produção principalmente por pequenos e médios produtores da região da Zona da Mata do Estado de Minas Gerais.
QUAL O MELHOR CAPIM PARA O GADO DE CORTE?
Para uso em pastagens, o capim ideal seria aquele que reunisse ótimas características quanto a: adaptação ao clima e solo local, produtividade, distribuição da produção nos períodos chuvoso e seco, altos teores de nutrientes digestíveis, persistência em condições adversas de uso (altas lotações, fogo), resistência a pragas e doenças, cobertura e proteção do solo, facilidade de propagação, dentre outras, e todas, em conjunto, resultando em ótimo desempenho produtivo dos rebanhos de corte, aliado à estabilidade e longevidade das pastagens. Como é impossível reunir em uma única forrageira todas essas características, recomenda-se diversificar as pastagens, plantando-se diferentes espécies e/ou variedades segundo suas habilidades em relação a fatores como: tipos de solo, topografia, espécies e categorias animais, resistência a pragas, principalmente cigarrinhas, nível tecnológico da exploração e outros.
Raças de gado leiteiro
HOLANDESA
- origem: HOLANDA - características: é a raça que produz mais leite, a cor da pelagem,pode ser malhado de branco e preto ou vermelho e branco, as vacas são grandes e pesadas.
JERSEY
- origem: ilha de JERSEY,no CANAL DA MANCHA entre a FRANÇA e a INGLATERRA. - Características: é a raça leiteira de menor tamanho mas produz muito leite e come pouco, a cor da pelagem é parda , cinzenta ou amarelada, com áreas pretas, principalmente nos touros, com manchas brancas ou não, é a raça que produz o leite mais gordo,é um animal bastante manso.
GUERNSEY
- origem: ilha de GUERNSEY no CANAL DA MANCHA. - características:é uma raça pouco conhecida mas é uma boa produtora de leite, a cor da pelagem, malhada de amarelo ou malhada de branco,também é uma raça que produz o leite gordo.
GIR LEITEIRO
- origem: ÍNDIA - características: é uma raça existente em muitos rebanhos no país, a cor da pelagem é muito variada com vários tipos de tonalidade. A pelagem mais comum é a chita. É uma raça que possui orelhas bem grandes, voltadas para baixo, cupim grande e tetas grossas e grandes. Produz um leite gordo, bom para fazer queijos.
PARDO SUÍÇO
- origem: SUÍÇA. - características: é uma raça que produz bastante leite mas tambem produz carne, a cor da pelagem,parda ou castanho.
GIROLANDO
- origem: BRASIL
- características: é uma raça originada do cruzamento do gado Gir e do Holandês, a cor da pelagem pode ser malhada de branco e preto ou chita. Sendo o melhor cruzamento para produção leiteira.
- características: é uma raça originada do cruzamento do gado Gir e do Holandês, a cor da pelagem pode ser malhada de branco e preto ou chita. Sendo o melhor cruzamento para produção leiteira.
6 de dezembro de 2014
Raças de gado de corte
ABERDEEN ANGUS
Origem
Os criadores da região de Angus e do condado de Aberdeen no oeste e nordeste da Escócia empenharam-se na formação da raça, daí o nome Aberdeen Angus. Foi reconhecida oficialmente em 1835.
Características
A raça Aberdeen Angus é de porte grande, pesando as vacas de 600 a 700 kg, e os touros, de 800 a 900 kg. Em média, as novilhas dão a primeira cria aos dois anos. Os bezerros nascem pequenos, em comparação com os de outras raças britânicas, mas crescem rapidamente. Os machos nascem, aproximadamente, com 28 kg e as fêmeas com 26 kg. Sua carne apresenta boa marmorização (gordura entremeada bem distribuída) e rendimento de carcaça elevado.Devido à qualidade da carne, à eficiência na conversão de alimentos, ao elevado rendimento de carcaça e por ser mocho, a raça Angus é muito apreciada para cruzamentos. Sua adaptabilidade permitiu a introdução e difusão em muitos países do mundo, onde ocupa um papel importante na produção de novilhos de corte.
BELGIAN BLUE
Origem
Originou-se na Bélgica central, formado pelo cruzamento do gado nativo da região com o gado de Shorthorn, importado da Inglaterra de 1850 à 1890. Corresponde quase à metade do rebanho Belga. É cogitada a presença do sangue da raça charolesa na formação do Belgian Blue. A raça Belgian Blue é relativamente nova na América do Norte e América do Sul, mas está ganhando aceitação rapidamente pelos criadores.
Características
Em princípio, a raça foi dividida em duas linhagens, uma para produção de leite e a outra para a produção de carne. A seleção para a musculatura prevaleceu, sendo que hoje a raça é selecionada basicamente para a produção de carne. O Belgian Blue não é um animal grande, apresenta linhas arredondadas e músculos proeminentes. O ombro, quarto traseiro, lombo e anca são muito musculosos. A pelagem é de coloração composta de branco, azul e às vezes negro. A cesariana, no parto de vacas Belgian Blue é freqüentemente necessária.
Aos 12 meses de idade os machos apresentam uma média de peso de 470 kg e altura de 1,20m, já as fêmeas 370 kg e 1,15 m de altura. Aos 24 meses os machos chegam a 770 kg e 1,35 m e as fêmeas 500 kg e 1,20 m. As características de carcaça do Belgian Blue são substancialmente transmitidas quando a raça é usada em cruzamentos comerciais, isto explica o crescente uso da raça em cruzamento terminal, não só pelas características da carcaça como também pelo potencial de crescimento.
Com relação à carcaça, os animais tiveram menos cobertura de gordura em relação as raças Hereford e Angus. Os animais Belgian Blue também mostraram 16% a menos de marmoreio e maior área de olho de lombo, de acordo com os novos padrões de carne magra.
BONSMARA
O gado Bonsmara é resultado de décadas de pesquisas realizadas pelo professor Jan Bonsma, na África do Sul. Seu desafio foi criar uma raça que alisasse alta produtividade, adaptabilidade ao clima tropical e carne de qualidade. O nome deriva da junção de Bonsma com Mara, centro de pesquisa onde foram realizadas as experiências, na região do Transvaal.
Com 37 criadores em seu país de origem em 1970, hoje a raça responde por aproximadamente 65% de todos os nascimentos de bovinos da África do Sul.
Com a abertura da África do Sul para o comércio exterior nos anos 90, deu-se início à exportação da genética desta raça para muitos países, entre eles o Brasil, onde chegou em 1997.
A criação do gado Bonsmara segue algumas regras para garantir a qualidade da carne, equilibrando sabor, maciez e suculência, e conquistar a certificação.
São aceitos apenas bezerros de touros Bonsmara com no mínimo 75% de sangue de raças taurinas (não zebu). Testes de DNA são realizados para comprovar a paternidade e composição racial estipulada.
Os animais são tratados por equipes especializadas, recebem alimentação balanceada e ingestão de insumos controlados de modo a que o sabor da carne seja mantido inalterado. O abate se dá de animais jovens, entre 18 e 24 meses.
Na industrialização, uma equipe acompanha o processo e classifica apenas as carcaças que atingem o padrão especificado. Todos os cortes são maturados por no mínimo 14 dias e cada corte é desenvolvido especificamente seguindo instruções rígidas.
BONSMARA
O gado Bonsmara é resultado de décadas de pesquisas realizadas pelo professor Jan Bonsma, na África do Sul. Seu desafio foi criar uma raça que alisasse alta produtividade, adaptabilidade ao clima tropical e carne de qualidade. O nome deriva da junção de Bonsma com Mara, centro de pesquisa onde foram realizadas as experiências, na região do Transvaal.
Com 37 criadores em seu país de origem em 1970, hoje a raça responde por aproximadamente 65% de todos os nascimentos de bovinos da África do Sul.
Com a abertura da África do Sul para o comércio exterior nos anos 90, deu-se início à exportação da genética desta raça para muitos países, entre eles o Brasil, onde chegou em 1997.
A criação do gado Bonsmara segue algumas regras para garantir a qualidade da carne, equilibrando sabor, maciez e suculência, e conquistar a certificação.
São aceitos apenas bezerros de touros Bonsmara com no mínimo 75% de sangue de raças taurinas (não zebu). Testes de DNA são realizados para comprovar a paternidade e composição racial estipulada.
Os animais são tratados por equipes especializadas, recebem alimentação balanceada e ingestão de insumos controlados de modo a que o sabor da carne seja mantido inalterado. O abate se dá de animais jovens, entre 18 e 24 meses.
Na industrialização, uma equipe acompanha o processo e classifica apenas as carcaças que atingem o padrão especificado. Todos os cortes são maturados por no mínimo 14 dias e cada corte é desenvolvido especificamente seguindo instruções rígidas.
BRAFORD
Origem
O Braford, nasceu do cruzamento de vacas Brahman e touros Hereford - Brahman. A raça Braford é aproximadamente 3/8 Brahman e 5/8 Hereford. Na década de 80 a Associação de Criadores de Hereford e a EMBRAPA-Bagé/RS introduziram a raça Braford no Brasil, tornando-se raça registrada em 1993. Atingiu um grande nível de expansão pelo país. O Braford, existe em todos os países de pecuária extensiva relevante. É presença atuante na Austrália, Argentina, África do Sul, EUA e Brasil.
Características
As características marcantes da raça Braford são precocidade, temperamento dócil e velocidade de ganho de peso do Hereford com a resistência, rusticidade e longevidade do Brahman.
BRAFORD
Origem
O Braford, nasceu do cruzamento de vacas Brahman e touros Hereford - Brahman. A raça Braford é aproximadamente 3/8 Brahman e 5/8 Hereford. Na década de 80 a Associação de Criadores de Hereford e a EMBRAPA-Bagé/RS introduziram a raça Braford no Brasil, tornando-se raça registrada em 1993. Atingiu um grande nível de expansão pelo país. O Braford, existe em todos os países de pecuária extensiva relevante. É presença atuante na Austrália, Argentina, África do Sul, EUA e Brasil.
Características
As características marcantes da raça Braford são precocidade, temperamento dócil e velocidade de ganho de peso do Hereford com a resistência, rusticidade e longevidade do Brahman.
BRAHMAN
Origem
Nos Estados Unidos, o gado de origem indiana recebe o nome de Brahman. Surgiu do cruzamento das raças Nelore, Guzerá, Gir, Valley e Sindi. A despreocupação do criador americano em relação à raça, visando uma melhor seleção econômica, levou o gado Brahman a ser uma mescla de raças indianas altamente produtiva; hoje encontram-se rebanhos que cobrem extensas áreas do sul dos EUA, onde predominam o calor e terras úmidas.
Características
É um gado exclusivamente dedicado à produção de carne, apropriado para cruzamentos com as raças européias. As raças Santa Gertrudis, Braford e Brangus originaram-se desses cruzamentos. O Brahman é considerado de tamanho intermediário entre as raças de corte. Os touros pesam geralmente de 720 a 990 quilos e as vacas de 450 a 630 quilos. Os bezerros são pequenos no nascimento, pesando de 30 a 40 quilos. As cores predominantes no Brahman têm tonalidades cinza claro, vermelho e preto.
BRANGUS
Origem
É uma raça de corte, mocha, formada no sul dos EUA. O Brangus tem 5/8 de sangue Angus e 3/8 de sangue Brahman.
Características
Tem como caraterísticas principais a rusticidade do Brahman e a precocidade do Angus.
BRANGUS
Origem
É uma raça de corte, mocha, formada no sul dos EUA. O Brangus tem 5/8 de sangue Angus e 3/8 de sangue Brahman.
Características
Tem como caraterísticas principais a rusticidade do Brahman e a precocidade do Angus.
BRAVON
Origem
Com a grande procura de raças e animais para cruzamento industrial no Brasil, a Associação Brasileira de Criadores de Devon decidiu desenvolver uma raça sintética, que aliasse as características do Devon às qualidades do Nelore: o Bravon.
Características
A raça Bravon consegue unir a precocidade, fertilidade, habilidade materna e qualidade de carcaça da raça Devon, com as características preponderantes do Nelore: rusticidade, adaptabilidade, longevidade, resistência a endo e ectoparasitas. O Bravon está sendo desenvolvido com sucesso no Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Paraná e Bahia.
BRAVON
Origem
Com a grande procura de raças e animais para cruzamento industrial no Brasil, a Associação Brasileira de Criadores de Devon decidiu desenvolver uma raça sintética, que aliasse as características do Devon às qualidades do Nelore: o Bravon.
Características
A raça Bravon consegue unir a precocidade, fertilidade, habilidade materna e qualidade de carcaça da raça Devon, com as características preponderantes do Nelore: rusticidade, adaptabilidade, longevidade, resistência a endo e ectoparasitas. O Bravon está sendo desenvolvido com sucesso no Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Paraná e Bahia.
Assinar:
Postagens (Atom)